terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Meu pequeno folião no carnaval 2012

Provando a fantasia de sultão algumas semanas antes do carnaval
Todo mundo que me conhece sabe que não sou nem um pouco afeita ao carnaval. Mas por causa do Pietro, esse ano fiz diferente. Desde a quinta-feira antes dos festejos começarem ele começou a dizer que iria "pular carnaval". Pensei, então, que deveria montar uma programação.

Pietro com a Mamãe, Tio Hugo, Dindinha e Mariana na Lapa
Já no começo da semana tinha saído uma oferta em um site de compras coletivas de um bailinho infantil no Fluminense. O Romando demorou um pouco para decidir a compra, já que o dia seria no meu plantão, e perdemos a oferta. Mas no final da semana abriram novamente e compramos o cupom das entradas, para um dia em que eu estava em casa.

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Um programa estava certo, e os outros dias? No sábado, pensei em levá-lo para dar uma volta e ver blocos. Passeamos pela Lapa. O domingo foi um dia morto, pois trabalhei. Segunda, só agitação, praia pela manhã e show da Bia Bedran em Niterói, "Carnaval de Todos os Tempos". E na terça o bailinho.

Em Ipanema

Bia Bedran no show "Carnaval de todos os tempos", Campo de São Bento, Nikiti

Show da Bia Bedran




É impressionante como esse menino tem pique e a pilha não acaba! No dia do show da Bia ele não tirou a soneca e não dormiu no carro, quando íamos para Niterói. Ficou com a maior cara de cansadinho o show todo, mas brincou, se divertiu, e dormiu quando enfim acabou. No bailinho esperávamos mais animação, mas acho que o ambiente cheio, com muito barulho, causou um pouco de estranhamento nele. Brincou um pouquinho e logo pediu para ir para casa. Papai aproveitou e foi dar uma olhadinha no treino do Flu, enquanto ele ficou jogando bola com os meninos maiores. Enfim, o carnaval 2012 foi só agitação!

Baile do Tricolor Mirim



sábado, 18 de fevereiro de 2012

Merendinha da Mamãe e receita de bolo de chocolate mais saudável


Apesar de estarmos numa era tão dominada pelo poder da técnica, me sinto como uma mãe à moda antiga, tradicional. Mesmo trabalhando fora, fazendo mil e uma coisas, ainda faço questão de assumir algumas tarefas, como cozinhar. Acho que alguns detalhes sobre o preparo são muito importantes e se eu delegar para outra pessoa ela não terá os mesmos cuidados. Como sigo uma linha natureba, alimentos prontos, comprados congelados, ficam bem de fora do nosso dia a dia, recorremos a eles somente em uma emergência.

A vida ideal seria só com alimentos naturais, mas infelizmente numa cidade grande fica até difícil encontrar. Um bom exemplo é o leite. Outro dia li o quanto essas caixas longa vida são carregadas de química. A opção menos pior seria o leite de saco, mas hoje em dia é muito raro encontrá-lo, os supermercados já não vendem mais. Acho, então, que a solução é buscar comprar menos daquelas coisas semi-prontas (tipo mistura para bolo, pratos congelados) e mais naturais.

Bem, esse ano o Pietro foi para o Maternal e agora leva uma merenda. Existem muitas opções de coisas prontas  - biscoitos, sucos de caixinha, bolos industrializados - mas eu optei por fazer lanches bem caseiros. Primeiro, porque são muito melhores para a saúde. Segundo pela questão afetiva. Colocar pacotes de alimentos industrializados na merendeira, qualquer um pode fazer. Mas o bolinho e o suquinho que ele come em casa... Tem o carinho da mamãe! Eu tenho certeza que ele sente isso quando come o lanchinho na escola. Já perguntei a ele sobre a merenda que mando e ele abre aquele sorriso, falando do bolinho da mamãe. Por enquanto estou mandando bolo ou biscoito caseiro, pois ele ainda não gosta de sanduiches. Fazendo o bolo no liquidificador é muito mais rápido e prático, então não é nada que atrase tanto minhas tarefas diárias. Aproveito para postar uma receitinha de bolo de chocolate mais natural, sem açúcar refinado e sem chocolate em pó industrializado.

Bolo de chocolate

Ingredientes:
3 ovos
1 xícara e meia de açúcar mascavo
1 xícara de óleo de soja (ou outro que preferir)
1 xícara de leite
1 xícara e meia de farinha de trigo
1xícara de aveia em flocos finos
1/2 xícara de cacau em pó
1 colher de sopa de fermento em pó

Preparo:
Bata os três primeiros ingredientes no liquidificador, depois adicione os demais, menos o fermento. Deixe para adicionar o fermento no final, misturando a mão (faço assim porque no site do fermento Royal eles informam que bater o fermento no liquidificador pode fazer o bolo solar). É só assar, e pronto, um bolo muito mais saudável, com os nutrientes do açúcar mascavo, as propriedades benéficas do cacau e as fibras da aveia. Ah, e sem o colesterol da manteiga e a química da margarina.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Açúcar, um doce veneno

Quem opta por oferecer uma alimentação saudável ao filho é visto pela sociedade como um E.T. As pessoas se assustam se você não dá refrigerante, batata frita, alimentos processados, balas, biscoitos tipo isopor salgado (traduzindo: Fandangos, Cheetos e similares). Eu não consigo entender. Já está comprovado científicamente que tudo isso faz mal. Se faz mal, por que eu vou habituar meu filho a comer isso? Ele vai ter a vida inteira para comer de tudo, então, se meu papel é educá-lo, acho que educação alimentar faz parte disso. Muita gente reclama que o filho só quer comer besteira. Mas e aí, quem ofereceu primeiro, não foi a família? Tudo bem, a família não ofereceu primeiro, mas não foi ela quem continuou oferecendo outras vezes a besteira? E aí, a culpa é da criança? Claro que não! É que nem chupeta, a criança gosta e não quer largar, mas quem ofereceu foi a família, então não reclama!

Li hoje esse artigo sobre os malefícios do açúcar e achei muito bom. Ninguém vê mal no seu uso, as pessoas consomem desenfreadamente, e adoram encher as crianças com esse alimento. Eu evito e aqui em casa uso mascavo e demerara, que possuem menos química que o refinado. E ofereço bem pouco ao Pietro, não adiciono em sucos, nada, para acostumá-lo a um paladar não tão doce. Segue a matéria:

Consumo de açúcar deve ser controlado como cigarro e álcool (publicado no site Prontuário de Notícias em 14/2/2012)


"Se os governos querem cuidar da saúde pública, então as autoridades deveriam controlar o consumo de açúcar da mesma forma que controlam o consumo de cigarro e de álcool. A afirmativa contundente é de um grupo de três cientistas da Universidade da Califórnia (EUA), em um artigo publicado na conceituada revista Nature.
Segundo as Nações Unidas, as doenças infecciosas foram superadas no mundo, pela primeira vez na história, pelas doenças não-transmissíveis. E, segundo os cientistas, o açúcar está alimentando uma epidemia global de obesidade e contribuindo para 35 milhões de mortes todos os anos, causadas por doenças não-transmissíveis, como diabetes, doenças do coração e câncer.
Robert Lustig, Laura Schmidt e Claire Brindis afirmam que os efeitos danosos do açúcar no organismo humano são semelhantes aos promovidos pelo álcool e que, por isso, seu consumo também deveria ser regulamentado pelas autoridades de saúde.
"Nós não estamos falando sobre proibição. Estamos falando sobre formas brandas de tornar o consumo de açúcar ligeiramente menos conveniente, mantendo assim as pessoas longe de doses excessivas," disse Schmidt.
Segundo o trio, o consumo mundial de açúcar triplicou nos últimos 50 anos.
"Todo país que adotou uma dieta ocidental, dominada por alimentos de baixo custo e altamente processados, teve um aumento em suas taxas de obesidade e de doenças relacionadas a esse problema. Há hoje 30% mais pessoas obesas do que desnutridas", destacaram eles.
Mas o artigo destaca que a obesidade não é o principal problema do consumo excessivo de açúcar.
"Muitos acham que a obesidade está na raiz de todas essas doenças, mas 20% das pessoas obesas têm metabolismo normal e terão uma expectativa de vida também normal.
"Ao mesmo tempo, cerca de 40% das pessoas com pesos considerados normais desenvolverão doenças no coração e no fígado, diabetes e hipertensão", explicam eles.
Além disso, a disfunção metabólica é mais prevalente do que a obesidade.
De acordo com os autores do artigo, o cenário chegou a tal ponto que os países deveriam começar a controlar o consumo de açúcar. A regulação poderia incluir, sugerem, a taxação de produtos industrializados açucarados, a limitação da venda de tais produtos em escolas e a definição de uma idade mínima para a compra de refrigerantes.
Mas, diferentemente do álcool ou do cigarro, que são produtos consumíveis não essenciais, o açúcar está em alimentos, o que dificulta a sua regulação.
"Regular o consumo de açúcar não será fácil, especialmente nos 'mercados emergentes' de países em desenvolvimento, nos quais refrigerantes são frequentemente mais baratos do que leite ou mesmo água," destacaram. 
Fonte : Agência Fapesp"